Nossa Guarapiranga

7 de abr de 20222 min

A história que ainda precisa de um herói...

Atualizado: 10 de abr de 2022

Advertência: temos uma história importante para contar, mas, por causa de todas as complicações envolvendo protagonistas e antagonistas, decidimos ser bem didáticos. Venha conosco.

Capítulo 1

Os problemas

1. A Guarapiranga sofre, há tempos, com as ocupações irregulares no seu entorno.

2. Os loteamentos clandestinos – cada vez mais numerosos, diga-se de passagem – são (também) responsáveis pela poluição que destrói a pobre represa paulistana. Esgoto In Natura sendo despejado, volumosa e continuamente, nas águas indefesas...

Capítulo 2

As soluções

1. Derrubar as inúmeras construções estabelecidas ali no entorno, deixando cerca de 1 milhão (!!) de pessoas desabrigadas (e enlouquecidas).

2. Promover o serviço de saneamento básico (coleta, afastamento e tratamento dos esgotos) em toda a região, garantindo que a Guarapiranga não mais receba dejetos humanos (porque ninguém merece).

Capítulo 3

Os entraves

1. A Lei impede que seja estabelecida infraestrutura de esgotamento sanitário em áreas ocupadas de forma irregular.

2. A Sabesp – concessionária responsável pelo fornecimento de água e pelo tratamento do esgoto produzido por aqueles que residem no entorno da Guarapiranga – cruza os braços e se esconde atrás de uma legislação desconectada com a realidade atual.

Capítulo 4

O final feliz tão, tão distante

A ANGua, por princípio, não tem intenção de mudar a lei, mas, sim, de lutar para que a lei seja cumprida por todos.

Acontece, prezado(a) leitor(a), o seguinte: analisando todo esse cenário e dada a urgência de solucionar ou amenizar o problema, não há outro caminho que não seja mexer na legislação!

O nome diz tudo: saneamento é básico. É crucial! É, muito provavelmente, a única esperança de salvação para a principal fonte de fornecimento de água da região metropolitana de São Paulo.

Não agir nessa direção – como a Sabesp insiste em fazer – é não só vergonhoso, como também covarde e absolutamente irresponsável!

Alô, alô, municipalidade: o que vocês, caros vereadores, eleitos para defender e salvaguardar os direitos da população, nos dizem? Vamos rever as leis no que diz respeito a ocupações irregulares? Leis, aliás, que os senhores mesmos criaram e que, por falta de fiscalização (!!), não são cumpridas.

Nosso final feliz está tão, tão distante, ou há fé de que isso aconteça logo para alívio de toda a população que depende da Guarapiranga?

Capítulos ainda a serem escritos...

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