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  • Foto do escritorNossa Guarapiranga

Reconhecimento que vira combustível para ir mais longe



Sabe quando você faz um trabalho com gosto, quando você se dedica de corpo e alma a uma causa e, mesmo sem a intenção, acaba chamando atenção e até ganhando elogios de alguém que admira? Pois foi o que aconteceu com a ANG.


No alto dos seus 2 anos e meio (só), a Associação Nossa Guarapiranga recebeu o Prêmio Jubarte Baleia de Ouro 2021, homenagem concedida pela Bombarco, referência em negócios náuticos no Brasil!


Esse prêmio reconhece o indivíduo ou a entidade que se dedica à organização de ações comunitárias de reversão, contenção e/ou solução de algum tipo de agressão ao meio ambiente marinho. E, de fato, isso tem tudo a ver com a ANG.


Essa associação sem fins lucrativos (de acordo com o Estatuto Social) nasceu em data programada, 22 de março de 2019, Dia Mundial da Água, e, desde então, vem mostrando que está supercomprometida com sua missão: promover e preservar a Guarapiranga, em especial nos aspectos ambiental, cultural, educacional e desportivo.


O trabalho é duro e está só no começo...


A ANG apoia um monitoramento independente da qualidade da água realizado pelo projeto Índice de Poluentes Hídricos (IPH) da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Algum palpite sobre os resultados das análises?!


A qualidade da água, desde 2015, está piorando significativamente.


As leis municipais de uso e ocupação do solo são muito restritivas e, combinadas com as leis de preservação ambientais, tornam praticamente qualquer atividade formal proibida. Porém, invasões e ocupações irregulares no entorno da Guarapiranga não param nunca.


As consequências são terríveis: menos Mata Atlântica e vegetação preservando as margens; mais, muito mais assoreamento (acúmulo de terra, lixo e matéria orgânica) da represa e esgotos sendo lançados na água.


Se não dá para remover a população das ocupações irregulares nos mananciais, só nos resta isto: saneamento básico. Mas o final feliz dessa história ainda está distante, porque a Sabesp estaria impedida por lei de investir em esgotamento sanitário em áreas ocupadas irregularmente.


Então, vamos mudar as leis!


A Guarapiranga é responsabilidade da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), mas a Sabesp usa o recurso hídrico nela armazenado para tratar e, então, vender à população. A Sabesp deveria tratar os esgotos coletados (cobra por isso), mas é frequente flagrarmos estações elevatórias de esgotos no entorno vertendo os esgotos coletados em córregos contribuintes da represa.


O sistema Guarapiranga abastece quase a metade da população da cidade de São Paulo. Não dá para prescindir da Guarapiranga como manancial de água. Sem falar nos esportes náuticos, lazer e turismo. Precisamos nos unir e cobrar do poder público o que é básico: saneamento!


Veja nos demais posts o que já foi feito. Associe-se, contribua e ajude a salvar a Guarapiranga.


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